
Quando um artista americano ou europeu começa a entrar em decadência ou já não é mais moda em seu país, pode ter certeza: ele pega as malas e se manda para a América do Sul, para África, Ásia. Pra encurtar um pouco os exemplos, desde o final do ano passado, o que vemos no Brasil é isso. Shows do The Police, Airon Maiden, Deep Purple e agora Bob Dylan, o chato dos chatos. Mais chato que ele só o Eduardo Bueno que não pára de falar um segundo, e a torcida que tem como presidente do clube, Paulo Odone, se é que você me entende... Bob Dylan não canta nada. É um velho resmungão. O Folk depois do Country é um dos estilos mais tediosos do planeta. Que adianta toda aquela poesia se recentemente ele autorizou uma de suas músicas para uma ultrababa dance remixada. Ele é que nem o Lobão, outro chato, que fica se fazendo de irreverente pra ganhar mídia. No fundo eles querem é fazer grana. Dos trouxas, né. Como diz Artur Xexéo, tente me surpreender... Naquele documentário feito pelo Scorcese a gente vê que as influências de Bob Dylan são bem melhores do que ele. Se na época o discurso panfletário fazia efeito, hoje caiu no vazio, pois a cultura de massa já transformou tudo em produto, inclusive ele.