sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Mais chato que o Bob Dylan, só o Peninha e a torcida do Grêmio.

Quando um artista americano ou europeu começa a entrar em decadência ou já não é mais moda em seu país, pode ter certeza: ele pega as malas e se manda para a América do Sul, para África, Ásia. Pra encurtar um pouco os exemplos, desde o final do ano passado, o que vemos no Brasil é isso. Shows do The Police, Airon Maiden, Deep Purple e agora Bob Dylan, o chato dos chatos. Mais chato que ele só o Eduardo Bueno que não pára de falar um segundo, e a torcida que tem como presidente do clube, Paulo Odone, se é que você me entende... Bob Dylan não canta nada. É um velho resmungão. O Folk depois do Country é um dos estilos mais tediosos do planeta. Que adianta toda aquela poesia se recentemente ele autorizou uma de suas músicas para uma ultrababa dance remixada. Ele é que nem o Lobão, outro chato, que fica se fazendo de irreverente pra ganhar mídia. No fundo eles querem é fazer grana. Dos trouxas, né. Como diz Artur Xexéo, tente me surpreender... Naquele documentário feito pelo Scorcese a gente vê que as influências de Bob Dylan são bem melhores do que ele. Se na época o discurso panfletário fazia efeito, hoje caiu no vazio, pois a cultura de massa já transformou tudo em produto, inclusive ele.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Saudade dos anos 60, 70, 80, 90 ?


Uns dizem que os anos 80 estão na moda. Outros que a moda Emo já passou, que agora é o Funk do Creo, que Vanguart, Cansei de Ser Sexy é o que existe de novo na cena alternativa. Que a Ivete Sangalo e o Carnaval da Bahia são a melhor coisa do mundo. Que o Hype é São Paulo etc, etc. Biografias e mais biografias desencavando artistas. 50 anos de Bossa Nova. Muita velharia nas bancas e uma confusão de estilos e tendências. Sinceramente, eu não consigo acompanhar os anos 2000. A partir da virada do século tudo se misturou e eu ainda não consegui ver uma coisa que caracterizasse esta década. Talvez seja o mix de tudo, como na internet, na seleção do seu IPod. As poucas coisas boas que vão surgindo, vão se incorporando a outras coisas, criando uma multiplicidade, um rizoma. O contraditório de tudo isso é que está acontecendo milhões de coisas, mas ao mesmo tempo parece que não está acontecendo nada. Tudo é fugaz, sem novidade e se evapora rapidinho. Como num clique.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Como fui parar em Brasília.


Só pode ser a borrachera. Ela te leva longe. Mais do que você imagina. Na verdade ela é você, porém bem mais potencializado. Um Eu que acorda para a sua realidade. Só existe isso aqui. Se alguém me disser que existe outra coisa, eu não sei. Prefiro não acreditar. .. As coisas que eu vejo pertencem a mim. Você não tem nada a ver comigo. Se você me olhar na cara, prestar realmente atenção no que eu estou dizendo, você não irá concordar comigo. Falo em=pronomes pessoais, intransponíveis, falo desse instante! Não de você, não de mim, não de um Eu. Que porra é essa de Eu? Quem foi que inventou essa merda? Todos esses dogmas... Fico triste com quem lê errado, mas muito mais com quem não lê. Não adianta ser esportista ou só fumar maconha. Tem que parar com essas metas estipuladas. Esses conselhos de marketing, de auto-ajuda... Isso é bosta! E como diz o meu imão Marcus Vinicius: não precisa ser profeta, tá na cara que vai dar confusaouxsclepof!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Planeta Diário - o mundo já foi mais divertido.


Nesses tempos de chatice de big brothers, de celebridades em camarotes, de Ecochatos, certinhos, patricinhas e mauricinhos e politicamente corretos, o melhor é fincar a cara nos livros, de preferência os engraçados... Depois da biografia do Tim Maia, li Ed Mort do Veríssimo e agora peguei esse Planeta Diário pra rir. Vários trocadalhos, jornalismo mentira, até porque o de verdade é um porre e jóias planetárias como "Candidatos epiléticos se debatem na TV", "Candidatos gays dão tudo na reta final", "Nelson Ned é o novo Menudo", "Wilza Carla explode na Terça-Feira Gorda", "Polícia ouve depoimento das testemunhas de Jeová", "Israel faz atentado com rabinos-bomba" e por aí vai... Não aconselho levar para filas de banco, espera em aeroportos e viagens em geral por ele ser uma antologia com várias páginas, mas aconselho os do Veríssimo em versão pocket.. Só assim pra fugir dessa chatice atual. Valeu.