domingo, 13 de janeiro de 2008

Próximo Acampamento


Depois de 2 acampamentos com a nova barraca, Chapada dos Viadeiros e Taipú de Fora, vejo como é bom uma morada transitória. Dormir curtindo o ventinho, o barulhinho da chuva, aquele medinho da mina achando que tem bicho... friozinho pra se tapar com lençol, brisa do mar, cheiro de mato, oxigênio... Ah! “Que beleza é sentir a natureza”. O problema é sempre o banheiro. Cagar no mato? Tomar banho só de cachoeira, deixar os cabelos dreadlock, encher a barraca de areia com os pés. Os campings não dão infraestrutura, as pousadas também não. A não ser que você se hospede num resort condomínio village, deixando ninguém passar pela praia, nem pelo morro, muito menos pela falésia. Tomando conta mesmo do pedaço; chegando de avião, helicóptero, até pousar ao lado do campo de golfe, em alto estilo é claro. Mas a gente chega na água, e que água... Morna, calminha, mas pode ser agitada se você quiser. Onde não tem recifes e as piscinas, tem um mar aberto com ondas médias, pequenas, com uma temperatura agradável, não muito fria, mas gostosa para dias de calor, dias de verão brasileiro.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Nunca mais ouça “tem, não...”


Depois de percorrer Brasília inteira atrás da Chiclete com Banana número 3, desisti de procurar e ter que ouvir respostas estúpidas tipo “a gente só tem o DVD ao vivo”, de um vendedor achando que eu estava procurando por aquela merda idiota da Bahia. Resolvi apelar para o comercial da revista. Toninho Mendes me respondeu rapidamente que na devir www.devir.net tem pra vender. Fui lá, comprei, no outro dia chegou a revista por sedex pelo mesmo preço de capa, sem custo com o correio. Pensei comigo, nunca mais passo na banca! Alias, faz muito tempo que não passo numa loja de CD, nem em locadora de DVD. Sonho com o dia em que possa comprar tudo pela internet. Um tempo atrás comprei uma caixa de cerveja Polar pela internet. É muito melhor... Evita vendedores chatos, evita filas, trânsito, estacionamento, gente mal-educada que passa na tua frente, te empurra... Ufa! Melhor do que isso só se eu morasse na beira da praia. Daí não precisaria ir à praia, pegar estradas, aeroportos, pousadas... Mas esse dia há de chegar. E eu terei uma tela gigante pra não precisar ir mais no cinema, enfrentar chatos comendo pipocas, comentando as cenas... Com o sistema real live todos os shows e os jogos passarão ao vivo, não precisarei ir lá se acotovelar no empurra-empurra, fumar por tabela, aguentar bêbados, xarope de time adversário. Ah! Viva a tecnologia. Viva minha casa, longe dos chatos!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Sapateia mulher feia.

Não sou muito de seriadinho americano, mas esse da Ugly Betty até que é legal. A redação da revista Mode é podre de chique, cadeiras estilosas, muito design clássico como referência. Vale a pena...

E o Inter? Mal começou o ano e já somos campeões. Parabéns a todos os colorados do mundo. Que venha o Inter de Santa Maria, pois o de Milão foi pra banha.

Hoje fui boiar no Amigão, melhor pé sujo da cidade. Daqueles que tu não dá nada, mas é tri bom... Finalmente consegui as legendas para Masculino, Feminino de Godard. Viva a Internet! Amanhã e quinta tem a Velha Guarda da Mocidade Independente de Padre Miguel na Caixa Cultural. Até que pra janeiro Brasília ta bem agitada. Parece que tem um Arnaldo Antunes dia 11, sexta, 0800. Bora lá. No mais, Recorte Cultural, Vitor Ramil e Marcos Suzano – Satolep Samba town... E, febre amarela! Deve ser o Brasiliense com raiva. É o fim da picada, mas vou ter que tomar a vacina.

domingo, 6 de janeiro de 2008

2008 O ano que mal começou.

Após um recesso de 10 dias, numa das praias mais bonitas do Brasil, volto renovado e entusiasmado com o novo ano. Quarta (2/1), fomos no Brasília Shopping assistir "Meu Nome não é Johnny". Diálogos engraçados para situações nada engraçadas. Boa atuação de Selton e sua gata Cléo Pires. Saí do cinema pensando como a cocaína é degradante. Fica só naquela de cheirar e não faz mais nada... Não come, não dorme, não trepa... A maconha pelo menos dá larica, sono e vontade de fazer sexo, nem que seja sexo tântrico!

Enfim, assim como no filme, isso é coisa lá dos anos 80, 90, que fuderam a voz do Tim Maia. Aliás, falar em Tim Mala, terminei de ler o livro do Nelson Motta. Tive que parar de parágrafo em parágrafo com acessos de risos, risos e mais risos. Este livro além de engraçado trouxe uma dica valiosa: o disco Nuvens de 1982. Passei sábado e domingo ouvindo direto essa pérola. Após o show da Paula Santoro na Caixa Cultural, chegamos em casa, abri um vinho chileno, e fui para as panelas preparar um filé ao molho madeira, acompanhado de uma massa quatro queijos. Delícias de sábado à noite... Tanto Paula Santoro como o pianista e o baterista, supercompetentes e profissionais. Mineiros até a raiz no Clube da Esquina, tocaram uma versão para Não é Céu de Vitor Ramil, em estilo jazz, muito boa. Showzaço!

Domingo estréio com meu primeiro churrasco do ano. Coração de galinha de entrada e um vazio, que eles chamam aqui de fraldinha, mais a competente salada de batata. Pra arrebatar, uma cerveja Patrícia Uruguaia de 1 litro, extremamente gelada. Que ceva! Que churras! Depois, caminhadinhas no Parque Olhos d’água pra baixar as calorias. Descubro que emagreci 1 quilo, estou com 71. Quero ler esse post no fim do ano, de preferência com 6 quilos a menos.

Enquanto escrevo estas linhas, tomando um chimarrão, descubro que existe um xis gaúcho em Brasília e um roteiro de Antonioni no caderno Mais! da Folha, para um filme rodado no Brasil, mais especificamente, na Amazônia e Brasília. Sim, Brasília! Tecnicamente Doce é o nome.

Acabo de fazer um DVD, a Montanha Sagrada de Jodorowsky. Assistam, pois eu vou assistir agora o novo dos irmãos Cohen, “Onde os Fracos não tem vez”. Javier Barden parece o beiçola da Grande Família! Calma cocada! Fui. Um estrogonofe (escrevi como o Aldo Rabelo quer) me espera. Minha vida é um blog aberto. Diferentemente do blog da Piovani e da Preta Gil, não tem merchandising da Natura nem futilidades burguesas.

Em tempo... Este ano o Carnaval não vai ser em Brasília, mas sim na praia! Eh! Vamos a La praia, oh, oh oh oh oh! Fui de novo. E dessa vez é pra tocar Pedacinhos do Céu de Waldir Azevedo no meu novo 7 cordas. Este ano eu aprendo as baixarias. Viva bossa ssa, ssa, viva Tom e Tim Maia aia, aia, aia...