domingo, 6 de janeiro de 2008

2008 O ano que mal começou.

Após um recesso de 10 dias, numa das praias mais bonitas do Brasil, volto renovado e entusiasmado com o novo ano. Quarta (2/1), fomos no Brasília Shopping assistir "Meu Nome não é Johnny". Diálogos engraçados para situações nada engraçadas. Boa atuação de Selton e sua gata Cléo Pires. Saí do cinema pensando como a cocaína é degradante. Fica só naquela de cheirar e não faz mais nada... Não come, não dorme, não trepa... A maconha pelo menos dá larica, sono e vontade de fazer sexo, nem que seja sexo tântrico!

Enfim, assim como no filme, isso é coisa lá dos anos 80, 90, que fuderam a voz do Tim Maia. Aliás, falar em Tim Mala, terminei de ler o livro do Nelson Motta. Tive que parar de parágrafo em parágrafo com acessos de risos, risos e mais risos. Este livro além de engraçado trouxe uma dica valiosa: o disco Nuvens de 1982. Passei sábado e domingo ouvindo direto essa pérola. Após o show da Paula Santoro na Caixa Cultural, chegamos em casa, abri um vinho chileno, e fui para as panelas preparar um filé ao molho madeira, acompanhado de uma massa quatro queijos. Delícias de sábado à noite... Tanto Paula Santoro como o pianista e o baterista, supercompetentes e profissionais. Mineiros até a raiz no Clube da Esquina, tocaram uma versão para Não é Céu de Vitor Ramil, em estilo jazz, muito boa. Showzaço!

Domingo estréio com meu primeiro churrasco do ano. Coração de galinha de entrada e um vazio, que eles chamam aqui de fraldinha, mais a competente salada de batata. Pra arrebatar, uma cerveja Patrícia Uruguaia de 1 litro, extremamente gelada. Que ceva! Que churras! Depois, caminhadinhas no Parque Olhos d’água pra baixar as calorias. Descubro que emagreci 1 quilo, estou com 71. Quero ler esse post no fim do ano, de preferência com 6 quilos a menos.

Enquanto escrevo estas linhas, tomando um chimarrão, descubro que existe um xis gaúcho em Brasília e um roteiro de Antonioni no caderno Mais! da Folha, para um filme rodado no Brasil, mais especificamente, na Amazônia e Brasília. Sim, Brasília! Tecnicamente Doce é o nome.

Acabo de fazer um DVD, a Montanha Sagrada de Jodorowsky. Assistam, pois eu vou assistir agora o novo dos irmãos Cohen, “Onde os Fracos não tem vez”. Javier Barden parece o beiçola da Grande Família! Calma cocada! Fui. Um estrogonofe (escrevi como o Aldo Rabelo quer) me espera. Minha vida é um blog aberto. Diferentemente do blog da Piovani e da Preta Gil, não tem merchandising da Natura nem futilidades burguesas.

Em tempo... Este ano o Carnaval não vai ser em Brasília, mas sim na praia! Eh! Vamos a La praia, oh, oh oh oh oh! Fui de novo. E dessa vez é pra tocar Pedacinhos do Céu de Waldir Azevedo no meu novo 7 cordas. Este ano eu aprendo as baixarias. Viva bossa ssa, ssa, viva Tom e Tim Maia aia, aia, aia...

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